Casa Grelha, serra da Mantiqueira, SP, FGMF
Em formas contidas ou arrojadas, casa brasileira ainda é laboratório
Em contraponto ao déficit habitacional brasileiro, que lentamente começa a diminuir graças a programas como o Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, a residência unifamiliar ainda é um ícone de consumo. Nesse campo arado para a materialização de sonhos individuais, a arquitetura contemporânea também tem sua vez, exprimindo, entre outras coisas, a atualidade e o requinte estilístico de seus proprietários.
Por isso, mesmo que o contexto brasileiro seja repleto de castelos e choupanas, a casa continua a ser o grande laboratório da nossa arquitetura, com resultados, em média, mais significativos do que os de outros programas. A falta de segurança levou grande parte das casas construídas na década passada aos terrenos em condomínios fechados, que dividem as periferias das grandes cidades com as áreas pobres.
São poucas as residências em lotes urbanos - tal como a casa no Morumbi, São Paulo, desenhada por Brasil Arquitetura. Marcada por uma laje curva de concreto aparente e treliças de madeira, a construção integra a trajetória do escritório, que desenvolve projetos em que a apropriação de elementos regionais se associa a pormenores caros à linguagem da arquitetura brasileira. Na década, o estúdio criou ainda as casas em Cotia e na Finlândia, ambas com grandes telhados com inclinações no sentido maior dos volumes, em uma solução que remete a Alvar Aalto.
Casa no Morumbi, São Paulo, Brasil Arquitetura
Casa em São Paulo, Thiago Bernardes e Paulo Jacobsen
Casa em Camanducaia, MG, Marcos Acayaba
Ainda na área urbana, podemos elencar uma série de projetos de Thiago Bernardes e Paulo Jacobsen, como a residência próxima do parque Ibirapuera, em São Paulo.
Notabilizados pelo desenho de casas enormes, dentro e fora das cidades, os autores respondem a uma clientela sofisticada com propostas apuradas no uso dos materiais e, de certa forma, conectadas à história da arquitetura brasileira.
Com demanda semelhante, mas em outra vertente, estão as casas desenhadas por Isay Weinfeld e Marcio Kogan, independentemente. Weinfeld, por exemplo, é autor de uma residência na zona oeste de São Paulo que se destaca pela justaposição de materiais e volumes, com destaque para o ambiente interno.
Kogan criou dezenas de trabalhos interessantes no período, com destaque para a casa em Paraty, RJ, com dois volumes de concreto que parecem flutuar sobre a mata atlântica, à beira da praia.
Grande parte da manifestação arquitetônica do período se desenvolve fora do ambiente urbano. São casas de final de semana, na praia, campo ou montanha. Entre as residências em meio rural, destaca- se o anexo de uma fazenda em Barra de São João, RJ, de Pedro Backheuser.
Implantada em Camanducaia, na zona montanhosa entre São Paulo e Minas Gerais, a casa desenhada por Marcos Acayaba revela extrema sensibilidade, ao utilizar pedras locais e tijolos a fim de movimentar o menor volume de terra possível.
Notabilizados pelo desenho de casas enormes, dentro e fora das cidades, os autores respondem a uma clientela sofisticada com propostas apuradas no uso dos materiais e, de certa forma, conectadas à história da arquitetura brasileira.
Com demanda semelhante, mas em outra vertente, estão as casas desenhadas por Isay Weinfeld e Marcio Kogan, independentemente. Weinfeld, por exemplo, é autor de uma residência na zona oeste de São Paulo que se destaca pela justaposição de materiais e volumes, com destaque para o ambiente interno.
Kogan criou dezenas de trabalhos interessantes no período, com destaque para a casa em Paraty, RJ, com dois volumes de concreto que parecem flutuar sobre a mata atlântica, à beira da praia.
Grande parte da manifestação arquitetônica do período se desenvolve fora do ambiente urbano. São casas de final de semana, na praia, campo ou montanha. Entre as residências em meio rural, destaca- se o anexo de uma fazenda em Barra de São João, RJ, de Pedro Backheuser.
Implantada em Camanducaia, na zona montanhosa entre São Paulo e Minas Gerais, a casa desenhada por Marcos Acayaba revela extrema sensibilidade, ao utilizar pedras locais e tijolos a fim de movimentar o menor volume de terra possível.
Casa em Aldeia da Serra, Barueri, SP, Estúdio 6
Casa em Itu, SP, Mauro Munhoz
Casa em Paraty, RJ, Marcio Kogan
Ainda em região montanhosa, a Casa Grelha, na serra da Cantareira, adota uma grelha para acomodar-se à topografia. O projeto é do escritório FGMF. Também recorre aos volumes fragmentados cobertos por grelha de madeira a casa em Brotas, SP, de Andrade Morettin.
O uso da estrutura de madeira como elemento definidor esteve em menor evidência que nos anos 1990. Contudo, além dos exemplos citados, encontram-se as propostas de Mauro Munhoz e dos irmãos Nitsche.
Enquanto o primeiro desenvolveu projetos em Itu, SP, e Gonçalves, MG, Lua e Pedro criaram casas na praia, como as de São Sebastião. À parte o emprego da madeira, revela-se outro elemento comum aos quatro trabalhos: os volumes pavilhonares.
Trata-se de uma tendência da arquitetura residencial brasileira, não importa o material, a cobertura ou a estrutura utilizada: pode ser de concreto, como a casa em São Luiz do Paraitinga, SP, de Cláudio Libeskind e Sandra Llovet; ou de concreto e aço, fragmentada e com vazios, como a de Avaré, SP, de Andrade Morettin.
Há ainda pavilhões de pedra, como as residências em Nova Friburgo, RJ, de Carla Juaçaba, e em Joanópolis, SP, do Una Arquitetos. Derivada dos pavilhões, a casa em monobloco é tendência que também independe de materiais ou tipo de estrutura.
Nesse contexto estão a residência em Curitiba, também do Una; a casa no bairro paulistano do Butantã, de Eduardo de Almeida; a morada em Aldeia da Serra, SP, do Estúdio 6; a casa no morro do Querosene, São Paulo, de Álvaro Puntoni e equipe; ou ainda aquela em Nova Lima, MG, de Gustavo Penna.
Em todos esses trabalhos, destaca-se a maneira como os autores recortam e criam vazios, injetando interesse nos volumes puros propostos.
Na década passada, uma série de autores arriscou a associação de estruturas de concreto e aço. Encaixam-se aqui propostas de Andrade Morettin, como as casas em São Roque, SP, e no bairro do Jardim Europa, na capital paulista.
O uso da estrutura de madeira como elemento definidor esteve em menor evidência que nos anos 1990. Contudo, além dos exemplos citados, encontram-se as propostas de Mauro Munhoz e dos irmãos Nitsche.
Enquanto o primeiro desenvolveu projetos em Itu, SP, e Gonçalves, MG, Lua e Pedro criaram casas na praia, como as de São Sebastião. À parte o emprego da madeira, revela-se outro elemento comum aos quatro trabalhos: os volumes pavilhonares.
Trata-se de uma tendência da arquitetura residencial brasileira, não importa o material, a cobertura ou a estrutura utilizada: pode ser de concreto, como a casa em São Luiz do Paraitinga, SP, de Cláudio Libeskind e Sandra Llovet; ou de concreto e aço, fragmentada e com vazios, como a de Avaré, SP, de Andrade Morettin.
Há ainda pavilhões de pedra, como as residências em Nova Friburgo, RJ, de Carla Juaçaba, e em Joanópolis, SP, do Una Arquitetos. Derivada dos pavilhões, a casa em monobloco é tendência que também independe de materiais ou tipo de estrutura.
Nesse contexto estão a residência em Curitiba, também do Una; a casa no bairro paulistano do Butantã, de Eduardo de Almeida; a morada em Aldeia da Serra, SP, do Estúdio 6; a casa no morro do Querosene, São Paulo, de Álvaro Puntoni e equipe; ou ainda aquela em Nova Lima, MG, de Gustavo Penna.
Em todos esses trabalhos, destaca-se a maneira como os autores recortam e criam vazios, injetando interesse nos volumes puros propostos.
Na década passada, uma série de autores arriscou a associação de estruturas de concreto e aço. Encaixam-se aqui propostas de Andrade Morettin, como as casas em São Roque, SP, e no bairro do Jardim Europa, na capital paulista.
Casa no morro do Querosene, São Paulo, Álvaro Puntoni
Casa no Guarujá, SP, Lua e Pedro Nitsche
Casa no Jardim Europa, São Paulo, Andrade Morettin
Casa em Nova Lima, MG, Gustavo Penna
Na mesma linha caminham o projeto no Guarujá, litoral paulista, assinado pelos irmãos Nitsche, e diversas casas desenhadas por André Vainer e Guilherme Paoliello, como a do Alto da Lapa, em São Paulo, fragmentada em dois blocos interligados por um passadiço.
A divisão em volumes também é o mote da residência em Itu, SP, de Reinach Mendonça, e da casa na praia de Guaecá, São Sebastião, SP, de Biselli e Katchborian - nesta, no entanto, a composição é justaposta.
A ousadia formal, contudo, diante dos pavilhões e volumes monolíticos, não é muito comum nas casas brasileiras. No entanto, projetos como a Casa Fatia, em Porto Alegre, de Fernando Rihl e Christopher Procter, trazem novidades para o caldo arquitetônico brasileiro.
Também mostram interessante solução volumétrica a casa em Araçoiaba da Serra, SP, na qual Renata Furlanetto e Flávia Cancian lançam mão de uma fita contínua para definir o partido; a residência em Nova Lima, de Fernando Maculan e Pedro Morais; e a casa em São Pedro, SP, de Eduardo de Oliveira Rosa.
A pesquisa formal desses autores tem em comum certo distanciamento de uma tendência arquitetônica forte, que dá continuidade à expressão da escola paulista de Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha.
Entre os que desta se aproximam está o escritório MMBB, autor, entre outras, da casa na Vila Romana, em São Paulo, e co-autor de projetos com Angelo Bucci, como as residências em Ribeirão Preto, interior paulista, e Aldeia da Serra, em Barueri, SP.
Bucci, aliás, pode ser apontado como o autor de alguns dos projetos mais significativos do período, como as casas em Ubatuba, SP, e Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Junto com Álvaro Puntoni, ele projetou também a residência em Carapicuíba, SP, escolhida o projeto residencial mais expressivo da década passada.
A divisão em volumes também é o mote da residência em Itu, SP, de Reinach Mendonça, e da casa na praia de Guaecá, São Sebastião, SP, de Biselli e Katchborian - nesta, no entanto, a composição é justaposta.
A ousadia formal, contudo, diante dos pavilhões e volumes monolíticos, não é muito comum nas casas brasileiras. No entanto, projetos como a Casa Fatia, em Porto Alegre, de Fernando Rihl e Christopher Procter, trazem novidades para o caldo arquitetônico brasileiro.
Também mostram interessante solução volumétrica a casa em Araçoiaba da Serra, SP, na qual Renata Furlanetto e Flávia Cancian lançam mão de uma fita contínua para definir o partido; a residência em Nova Lima, de Fernando Maculan e Pedro Morais; e a casa em São Pedro, SP, de Eduardo de Oliveira Rosa.
A pesquisa formal desses autores tem em comum certo distanciamento de uma tendência arquitetônica forte, que dá continuidade à expressão da escola paulista de Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha.
Entre os que desta se aproximam está o escritório MMBB, autor, entre outras, da casa na Vila Romana, em São Paulo, e co-autor de projetos com Angelo Bucci, como as residências em Ribeirão Preto, interior paulista, e Aldeia da Serra, em Barueri, SP.
Bucci, aliás, pode ser apontado como o autor de alguns dos projetos mais significativos do período, como as casas em Ubatuba, SP, e Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Junto com Álvaro Puntoni, ele projetou também a residência em Carapicuíba, SP, escolhida o projeto residencial mais expressivo da década passada.
Casa na Vila Romana, São Paulo, MMBB
Casa em São Sebastião, SP, Biselli e Katchborian
Casa em São Pedro, SP, Eduardo de Oliveira Rosa
Casa em Araçoiaba da Serra, SP,
Renata Furlanetto e Flávia Cancian
Renata Furlanetto e Flávia Cancian
Casa em Santa Teresa, Rio de Janeiro,
Angelo Bucci
Angelo Bucci
O túmulo do samba
Residência em Carapicuíba, SP (2003/07) - Angelo Bucci e Álvaro Puntoni
Por Otavio Leonídio
Ao longo da década de 2000, Angelo Bucci e Álvaro Puntoni projetaram, em parceria ou individualmente, uma dezena de casas. São, todas elas, altamente representativas da produção arquitetônica brasileira contemporânea, por razões diversas.
A principal delas: casas como as projetadas por Bucci e Puntoni foram protagonistas do evento que, a meu juízo, define a arquitetura brasileira atual: a rentrée da produção nacional no cenário internacional. Era mais ou menos previsível, portanto, que, cedo ou tarde, alguém acabasse afirmando - como fez Frédéric Edelmann, crítico do jornal Le Monde - algo como “é das habitações privadas, ricas ou pobres, que renasce hoje, com a mesma chama, o samba feliz da arquitetura brasileira”.
A afirmação de Edelmann pode ser constrangedora, mas não deixa de ser útil. Afinal, nem tudo o que se produziu e, sobretudo, publicou na década de 2000 (em especial, as casas) é equivalente. Nada mais oportuno, portanto, do que um balanço retrospectivo para procurar separar a turma do “samba feliz da arquitetura brasileira” do grupo de arquitetos que vive a braços com a árdua tarefa de produzir arquitetura de qualidade.
Bucci e Puntoni pertencem a este grupo seleto, como comprova a casa em Carapicuíba. Por falta de espaço, restrinjo-me a comentar um único aspecto do projeto: a relação que aqui se estabelece entre lógica estrutural e espacialidade. Como bons arquitetos brasileiros que são, os autores deram, aqui, enorme atenção ao desenho da estrutura. Sua operação, no entanto, não se restringe à glosa de alguns dos principais padrões estruturais da arquitetura moderna brasileira.
Por certo, esses padrões estão presentes no projeto em questão - notadamente, dois deles: a exiguidade do número de pontos de apoio (no caso, dois grandes pilares de seção cilíndrica que põem de pé o volume que encima a composição); e o lançamento de pórticos estruturais destinados a pendurar lajes de cobertura e de piso (no caso, dois pórticos paralelos e de seção retangular que atirantam as lajes de cobertura e de piso dos demais espaços habitáveis).
O essencial da operação não radica todavia aí, senão na exploração dos efeitos plásticos e espaciais da inusitada justaposição desses dois gestos estruturais, os quais são aqui tratados - e isto é o essencial - como duas entidades minimamente autônomas.
A principal delas: casas como as projetadas por Bucci e Puntoni foram protagonistas do evento que, a meu juízo, define a arquitetura brasileira atual: a rentrée da produção nacional no cenário internacional. Era mais ou menos previsível, portanto, que, cedo ou tarde, alguém acabasse afirmando - como fez Frédéric Edelmann, crítico do jornal Le Monde - algo como “é das habitações privadas, ricas ou pobres, que renasce hoje, com a mesma chama, o samba feliz da arquitetura brasileira”.
A afirmação de Edelmann pode ser constrangedora, mas não deixa de ser útil. Afinal, nem tudo o que se produziu e, sobretudo, publicou na década de 2000 (em especial, as casas) é equivalente. Nada mais oportuno, portanto, do que um balanço retrospectivo para procurar separar a turma do “samba feliz da arquitetura brasileira” do grupo de arquitetos que vive a braços com a árdua tarefa de produzir arquitetura de qualidade.
Bucci e Puntoni pertencem a este grupo seleto, como comprova a casa em Carapicuíba. Por falta de espaço, restrinjo-me a comentar um único aspecto do projeto: a relação que aqui se estabelece entre lógica estrutural e espacialidade. Como bons arquitetos brasileiros que são, os autores deram, aqui, enorme atenção ao desenho da estrutura. Sua operação, no entanto, não se restringe à glosa de alguns dos principais padrões estruturais da arquitetura moderna brasileira.
Por certo, esses padrões estão presentes no projeto em questão - notadamente, dois deles: a exiguidade do número de pontos de apoio (no caso, dois grandes pilares de seção cilíndrica que põem de pé o volume que encima a composição); e o lançamento de pórticos estruturais destinados a pendurar lajes de cobertura e de piso (no caso, dois pórticos paralelos e de seção retangular que atirantam as lajes de cobertura e de piso dos demais espaços habitáveis).
O essencial da operação não radica todavia aí, senão na exploração dos efeitos plásticos e espaciais da inusitada justaposição desses dois gestos estruturais, os quais são aqui tratados - e isto é o essencial - como duas entidades minimamente autônomas.
Dizer que a espacialidade do projeto coincide com ou decorre da estrutura é, no caso, dizer pouco. Pois ela é a resultante “híbrida” (para usar uma palavra da moda) da justaposição de entidades estruturais não apenas dotadas de morfologias e lógicas próprias, mas também geradoras de espacialidades próprias.
A qualidade formal/espacial do projeto está, pois, menos na justaposição dos elementos construídos que na colisão dos espaços (dos vazios) que cada uma das entidades estruturais mobilizadas individualmente gera. O rendimento dessa poética - ainda incipiente na casa de Carapicuíba - é perceptível em projetos posteriores da dupla, sobretudo em Bucci, que fez dela um dos eixos temáticos de sua pesquisa projetual.
Para onde essa arquitetura aponta? É cedo para dizer. São, ambos, arquitetos ainda jovens, em pleno gozo do sucesso e do reconhecimento público, internacional inclusive; parecem, em todo caso, empenhados em dar o “passo à frente” que lhes era cobrado nas páginas desta mesma PROJETO, lá se vão 20 anos. Caberá a ambos não esquecer que projetar é uma atividade de risco. Na melhor das hipóteses, quero dizer. Na pior, por estas plagas, é um seguir “ecoando o samba feliz da arquitetura brasileira”.
A qualidade formal/espacial do projeto está, pois, menos na justaposição dos elementos construídos que na colisão dos espaços (dos vazios) que cada uma das entidades estruturais mobilizadas individualmente gera. O rendimento dessa poética - ainda incipiente na casa de Carapicuíba - é perceptível em projetos posteriores da dupla, sobretudo em Bucci, que fez dela um dos eixos temáticos de sua pesquisa projetual.
Para onde essa arquitetura aponta? É cedo para dizer. São, ambos, arquitetos ainda jovens, em pleno gozo do sucesso e do reconhecimento público, internacional inclusive; parecem, em todo caso, empenhados em dar o “passo à frente” que lhes era cobrado nas páginas desta mesma PROJETO, lá se vão 20 anos. Caberá a ambos não esquecer que projetar é uma atividade de risco. Na melhor das hipóteses, quero dizer. Na pior, por estas plagas, é um seguir “ecoando o samba feliz da arquitetura brasileira”.
Publicada originalmente em PROJETODESIGN
Edição 371 Janeiro de 2011
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